segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

N9 Torres Vedras a Alenquer


Hoje foi dia de fazer a fabulosa N9, 30 kms. que ligam Torres Vedras a Alenquer ou vice-versa. Décimo quinto dia de 2017, manhã muito fria de Inverno com o verde dos campos agrícolas pintados de branco, mas um sol incrível, condições aceitáveis para tirar a Sprint 1050 da garagem e fazer-me à estrada.
De Mafra a Torres Vedras são cerca de trinta minutos e com oportunidade de gozar a N9-2 onde a sprint disponibiliza modo diversão extra. Já na Cidade do Oeste, foi tempo de ir até ao centro histórico, parar a Sprint frente á Igreja São Pedro e tomar um café acompanhado do doce típico da zona, pastel de feijão.
A N9 está ali bem no centro com indicações para Alenquer ou Cadaval, são 30 kms. de estrada revirada, se bem que o caminho até Merceana, 17 kms. atravessa algumas povoações com semáforos limitadores de velocidade e com o asfalto algo degradado, mas a partir daí são 13 kms. até Alenquer 
em que só dá mesmo direito a curvas  
num piso exemplar, o sinal que está colocado quer em sentido Este como Este não engana mesmo, quando aparece a indicação da chegada a Alenquer vindo de Torres fica a sensação que esta N9 podia continuar assim durante muito mais terreno.
Logo na entrada há um desvio á direita com indicações da Vila Alta, um desvio por lá vale bem a pena, conseguimos alcançar uma vista espectacular.




Cá em cima conseguimos ver toda a baixa da Vila atravessada pelo rio Alenquer que nasce na Serra Alta e desagua na margem direita do rio Tejo. Seguindo a estrada empedrada encontramos o Palácio Municipal de Alenquer com uma fachada lindíssima, mas apenas visitável durante a semana.

A calma nestas ruas ao Domingo bem cedo é algo que apreciamos ainda para mais numa manhã gelada, dá para parar a mota na estrada, montar o equipamento fotográfico, captar o momento, isto sem incomodar ninguém ou ser incomodado.



Se subimos até ao topo da Vila houve que descer e passar na zona ribeirinha em que as Ruínas da Empresa Lanificios Tejo salta á vista pela imponente fachada vermelha e a alta chaminé forrada a tijolo.

De volta á N9, caminho agora feito para Oeste com o sol nas costas prometia ser mais alegre e de punho solto até porque a estrada já era nossa conhecida e assim acabou por acontecer permitindo ao tri Inglês soltar-se e roncar mais alto. Um pormenor ao longo desta estrada são as fachadas de Igrejas existentes ao lado da estrada, pelo menos três vimos e a Sprint não perdeu a oportunidade de pousar junto delas.                                                  
Assim se passou uma manhã de Inverno, cerca de 170 kms. com a volta toda, 15€ de gasolina, dois cafés e dois pasteis de feijão, ingredientes mais que suficientes para se desfrutar esta Sprint 1050 no terreno que ela mais gozo de condução dá, estrada aberta e sinuosa.  
 

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