A partida deu-se bem cedo, como habitualmente de Mafra, ainda poucos sinais do sol e já estávamos prontos, mota atestada, equipado a rigor porque nesta altura do ano, tanto se pode apanhar calor como frio ou até chuva.
Foto da praxe e vamos lá, que o Ribatejo espera por nós.Seguindo estrada, atravessar a ponte de Vila Franca, muitos ciclistas que fazem filas de carros e camiões, mas com uma mota destas, é só dar gás e seguir caminho. Até Salvaterra de Magos foi deixar a B-King rolar numa ritmo aberto, sem excessos, mas a essência do prazer de andar de mota está mesmo aí, ter motor disponível e usar quando necessário, numa ultrapassagem ou numa zona mais sinuosa ou revirada.
Em Salvaterra de Magos, aproveitei para dar uma volta, onde encontrei esta Capela Real, bem bonita por sinal, não percebi se é visitável, mas fiquei com a ideia que não.
Zonas ribeirinhas nesta zona não faltam, foi uma constante nesta manhã a companhia daquele que é o nosso maior rio, o Tejo.
Seguindo a estreita, mas em óptimo estado estrada, vamos ter a Marinhais, onde se volta á N118, até Muge é um pulo, seria aqui a próxima paragem, com o Silas a ser já uma referência gastronómica obrigatória. Como ainda era cedo para almoço, fui procurar a ponte Romana.
A ponte Romana de Muge, merece ser vista, bem conservada, inspira tranquilidade e neste Outono o verde á sua volta cria um efeito muito interessante. Claro que a B-King foi logo posta a jeito de um registo fotográfico, e o seu orgulhoso dono não quis deixar de ficar também.
Em Muge, no Silas junto da Igreja, encontramos umas deliciosas e enormes bifanas, aberto 24 horas por dia ao fim de semana, é ponto de paragem quase obrigatória para quem aqui passa, seja ciclista, motociclista ou motorista.
Apesar de ainda ser meia da manhã, cerca de 11 horas, um aconchego destes no estômago sabe sempre bem, até porque a alvorada foi ainda de madrugada.
Bifana tamanho grande, com queijo e bacon, sumo natural de laranjae café, 7€ e mais uns trocos, saímos prontos para mais umas horas de viagem.
Aqui alcançamos uma vista impressionante com o Tejo como fundo e como poucos o conhecem. Nessa breve paragem houve tempo para conhecer um senhor que por ali passeava e se maravilhava a tirar fotografias, pediu-me para fotografar a imponente B-King, e com alguns minutos de conversa disponibilizou-se para me tirar umas fotos, que mais tarde, e sinais das novas tecnologias, me enviou através do facebook por mensager. Valada, recomendo vivamente.
Seguindo em direcção a casa, em Mafra, sempre usando estradas secundárias fora de portagens, seguiu-se a estrada rural até Azambuja, Alenquer, e daqui até Torres Vedras são cerca de 40 kms. numa estrada revirada com um infindável número de curvas, num asfalto irrepreensível, soberba estrada para fazer de mota esta N9. Passando pelo Centro de Torres, segue-se a N8, com muitas localidades, e com especial atenção aos radares, depois chega novamente a diversão, e nem o peso desta Suzuki evita que se tire um enorme gozo na estrada que liga Gradil a Mafra, passando pela Tapada de Mafra, a N9-2, piso recentemente renovado, fabulosa e recomendável!
Chegada a Mafra, pelas 13 horas, 209 kms. feitos, uma manhã bem passada, o Ribatejo mostrou ser um destino com muito a explorar,a voltar com mais tempo.
Gastos:
Gasolina - 18€
Alimentação - 7.10€
Percuso:
ALBUM DE FOTOS
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